domingo, 1 de maio de 2011

UM APOLOGO


Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

- Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo ?

- Deixe-me, senhora.

- Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável?

- Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

- Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Alfinete não tem cabeça.

- Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

- Mas você é orgulhosa.
- Decerto que sou.
- Mas por quê?

- É boa ! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

- Você?! Esta agora é melhor. Você que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?

- Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

- Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...

- Também os batedores vão adiante do imperador.

- Você imperador?
- Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo,ajunto...

Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela.

Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.
Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ageis como os galgos de Diana - para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

-Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?

Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

A linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas.

A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando,acolchetando, a linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe:

- Ora, e agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância?

Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

- Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanado a cabeça:

- Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária.

(Machado de Assis)

terça-feira, 26 de abril de 2011

ESCLARECENDO DISTÚRBIOS, TRANSTORNOS, DIFICULDADES E PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM.

Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo. Paulo Freire
 
Nos dias 12 e 14 de ABRIL aconteceu o curso Esclarecendo distúrbios de aprendizagem ministrado pela Prof. Geni Ferreira S. Souza, e que contou com a presença
 
de 42 alunas.






Todas educadoras da rede municipal de Presidente Prudente. O curso ofereceu espaço para a reflexão sobre a APRENDIZAGEM que é um  PROCESSO realizado NO INTERIOR DO INDIVÍDUO E SE MANIFESTA POR UMA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO RELATIVAMENTE PERMANENTE, também conversamos sobre TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM que Atinge a criança em nível individual e orgânico.Termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de alterações manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e uso da leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas.

CURSO DE 30 HORAS NA LIEC

Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes. (Paulo Freire), não percam nos dias  24 e 26 de

MAIO de 2011 curso sobre Dislexia




ministrado pela

Prof. Esp. Geni Ferreira S. Souza

As inscrições devem ser feitas com até uma semana de antecedência, diretamente na secretaria do LIEC.


Aulas das 19 às 22:30 horas


VAGAS LIMITADAS

Cada curso tem como metodologia de ensino:


* Atividades presenciais

* Estudos-Dirigidos não-presenciais elaborados pelos professores de cada disciplina, que contemplem o conteúdo programático estudado, bem como uma complementação dos conteúdos vistos em sala de aula.

Avaliação: Será considerado aprovado o aluno que obtiver 100% de frequência nas aulas e média igual ou superior a 7,0 (sete) nas atividades avaliativas.

DESCONTO DE 10% PARA FORMAÇÃO DE TURMAS ACIMA DE 6 (SEIS) ALUNOS


Valores:


1 curso: R$ 90,00

2 cursos: R$ 160,00

3 cursos: R$ 210,00

4 cursos: R$ 240,00

Parcelamos em até 4 vezes

sábado, 2 de abril de 2011

DICAS DE BOAS LEITURAS


Ler é uma experiência divertida, que enriquece a alma, que alimenta os sonhos!


-Reinações de Narizinho

Autor: Monteiro Lobato

Editora Brasiliense

O primeiro livro infantil do maravilhoso Monteiro Lobato. Pode ter certeza que uma infância só está completa quando se lê um pouco da obra deste autor. Ideal para os pais lerem com os filhos de qualquer idade.


-Rodas, pra que te quero!

Autores: Angela Carneiro e Marcela Cálamo

Editora Ática

Um sensível e delicado relato da vida de Tchela (uma das autoras), menina peralta, curiosa, que adorava correr e andar de bicicleta, e de repente perde o movimento de suas pernas. Depois de um longo tempo hospitalizada, ao ter alta Tchela ganha uma caixinha de madeira do seu médico com uma recomendação: ela só deverá ser aberta no momento certo. Tchela ficou paraplégica e só poderá se locomover em cadeira de rodas. E ela vai ter que aprender a conviver com suas limitações. É um longo processo de amadurecimento, até ela alcançar a consciência de que deficiência não implica marginalização. Finalmente, a caixinha pode ser aberta: era hora de Tchela contar suas descobertas para todo mundo.



-Cachinhos dourados e os três ursos

Autora e ilustradora:Ingrid Biesemeyer Bellinghausen

Editora DCL

Cachinhos dourados estava com fome. Ao passar em frente à casa da família Urso, sentiu cheiro de mingau e resolveu entrar para comer e aproveitou para descansar. A casa estava vazia e o mingau quentinho. Em seguida chega a família. Cachinhos acordou assustada, saiu correndo e fugiu pela janela. Nunca mais voltou e concluiu que não mais entraria numa casa sem ser convidada. A partir dos 2/5 anos de idade

Site da autora

www.ingridautora.com.br/



-O Mundinho

Autora:INGRID BIESEMEYER BELLINGHAUSEN

Editora:DCL

O Mundinho é uma fábula ecológica que mostra a destruição que o homem, em nome do progresso, vem causando ao nosso planeta e propõe uma conscientização em defesa da natureza. É um excelente texto para o primeiro contato dos alunos com uma alfabetização ecológica.



-João Felizardo,o Rei dos Negócios

AUTORA: ANGELA-LAGO (texto e ilustração)

Editora:COSAC & NAIFY

João Felizardo, o rei dos negócios é considerado pela própria autora seu projeto mais maduro. Editado originalmente no México, o livro é uma releitura de um conto clássico – dentre as várias versões há uma dos Irmãos Grimm – pelo olhar de uma das autoras contemporâneas mais respeitais nacional e internacionalmente.

O rei dos negócios demonstra como é possível enriquecer sem acumular nenhum bem material. Felizardo – ele leva a felicidade até no nome – não considera nem a morte uma perda por completo (é o começo da transformação). Desta forma se inicia a saga do personagem: no cemitério, recebe de herança uma moeda, que troca por um animal, e troca por outro e por outro... Ele aprende, com estas trocas, que a riqueza está justamente na brevidade e na simplicidade: em um porco sossegado, em uma cabra esperta e, mais ainda, em uma leve pena – ou naquilo que ela simboliza. Assim, além de uma leitura enriquecedora, o livro mostra-se uma ótima ferramenta para trabalhar a oposição entre aparência e essência, o valor simbólico e até um tema bastante discutido entre pais e professores: o consumismo infantil.

O formato do livro faz jus à grandeza e à qualidade das ilustrações. Na medida em que Felizardo efetua as trocas, o texto torna-se mais enxuto, enquanto as ilustrações, com cores fortes e pinceladas firmes, preenchem o branco das páginas. Talvez a intenção da autora seja justamente mostrar que Felizardo enriquece ao se desprender dos bens – assim como das palavras que os definem. Ao final, sobram apenas o rei dos negócios e um céu tão imenso quanto um segundo de felicidade.

João Felizardo, o rei dos negócios é um livro delicado, comovente e, ao mesmo tempo, intenso. Por tudo isso, esta obra de Angela-Lago pode ser considerada, desde já, um clássico da nossa literatura infantil.



-Histórias da Coleção Gato e Rato - vol. 1

Autora: Mary França

Ilustrador: Eliardo França

Editora Ática

Livro de formato grande e capa dura reunindo cinco histórias da Coleção Gato e Rato: O rabo do gato; Fogo no céu!; O pote de melado; O pega-pega e Surpresas! Incluído no PNBE -Programa Nacional de Biblioteca da Escola.



-Os Pingos e as Cores

Autora: Mary França

Ilustrador: Eliardo França

Editora Zit

Os Pingos vão encher de alegria a sua vida. Cada Pingo é uma emoção! Cada um deles, com sua cor e seu jeito especial de ser, vive dentro de nós. Eles moram num lugar de magia e fantasia. No mundo deles, o amor e a compreensão estão sempre presentes. Eles foram criados com carinho por dois artistas, que querem ajudar você a abrir a sua imaginação e dar vida a suas emoções.



- Passeio na Fazenda

Autora: Mary França

Ilustrador: Eliardo França

Editora Ática

Comer fruta no pé, tomar banho no riacho e cantar uma canção ao luar! Os Pingos sabem mesmo aproveitar.



-FORMIGARRA CIGAMIGA

Autor: KIRINUS, GLORIA

Editora: BRAGA

Desde outros tempos, uma formiga que era só formiga e uma cigarra que era só cigarra se encontraram... e a gente sabe no que isso deu, não? Agora, antenadas e mais sábias, as novas gerações são formigarras e cigamigas — e andam por aí, na terra e no ar, contando histórias de outros tempos!

Gloria Kirinus relê a velha fábula,propõe saber com sabor poético, e, ao embaralhar os nomes das antigas personagens, mescla também suas identidades, quereres e afazeres. Na interna de capa, a autora relembra a tradição dos livros escolares como um terreno privilegiado para as lições da formiga: que a criança sinta-se útil, seja ordeira, trabalhe (sem desconfianças) para o progresso... enfim, esqueça-se de ser cigarra, cantar a infância por entre brincadeiras. Pensando nessas conjugações, Gloria escreveu a sua versão poética para o tema: um texto-objeto em que seja possível ser "isso e aquilo", a um só tempo.E ainda é preciso dizer: Formigarra / Cigamiga não é uma paródia contextualizada aos dias atuais, mas uma deliciosa apropriação — para qualquer época.

http://www.gloriakirinus.com.br/





-Coleção: As Melhores Histórias de:

- Aventuras

- Princesas

- Reinos

- Florestas

Autor: adaptação de Lidia Chaib e Mônica Torres da Costa

Ilustrações: Maria Eugênia

Editora: Publifolha

São na verdade 4 livros vendidos separadamente. Cada um traz 5 histórias clássicas infantis, sendo que em cada livro são separadas por tema. No de Princesas temos: Branca de Neve, Rapunzel, A Bela Adormecida, A Pequena Seria, A Gata Borralheira. Destaque também para a página de curiosidades sobre cada história.



- Quem Canta seus Males Espanta Volume 1 e 2( Livro + CD)

Autor: Coordenação Theodora Maria Mendes de Almeida

Editora: Caramelo

Acompanha Cd

Livro de Coletâneas de músicas, parlendas, adivinhas e trava-línguas. A maioria desses é de domínio público, mas o projeto do livro desenvolvido numa escola de ensino infantil de São Paulo dá um tratamento todo especial valorizando ainda mais essas obras. As ilustrações feitas pelos alunos da escola e a participação deles no Cd torna essa obra ainda mais especial.



- Bruxa Onilda vai à Festa

Autor: E.Larreula e R. Capdevila

Editora Scipione

Faz parte da coleção as aventuras da Bruxa Onilda. A Bruxa Onilda é sensacional divertida, atrapalhada, mas no fundo tem um coração bom.

Os autores são da Catalunha- Espanha e estão de parabéns!

O Canal Futura exibe desenhos desta bruxa e das suas sobrinhas: As Trigêmeas, vale a pena conferir!



- Romeu e Julieta

Autor: Ruth Rocha

Ilustração: Cláudio Martins

Editora: Ática

O Livro é um encanto! Nos ensina muito a respeito de um dos piores defeitos da humanidade: o Preconceito.

É singelo, maravilhosamente bem escrito, como tudo que a Ruth Rocha escreve.

Conta a história de duas borboletinhas de cores diferentes que queriam brincar juntas e descobrir lugares e cores diferentes. Não deixem de ler!!!

Site da autora: www.uol.com.br/ruthrocha



- O Menino Maluquinho

Autor: Ziraldo

Ilustração: Ziraldo

Editora: Melhoramentos

É um dos meus livros preferidos!

O menino maluquinho é cheio de vida, é adorável. Ler esse livro é ter o privilégio de conhecer e reconhecer em um só menino um pouco de muitos de nós.

Obrigada Ziraldo, por essa obra!

http://www.omeninomaluquinho.com.br/



- Bruxinha e as Maldades da Sorumbástica

Autora: Eva Furnari

Ilustração: Eva Furnari

Editora: Ática

Bruxinha e Baixinho vivem um aventura incrível na noite do dia das bruxas.

É um livro ótimo!



- Alecrim

Autora: Rosa Amanda Strausz

Editora:Objetiva

Conta a história de uma fada divertida e atrapalhada, Alecrim, que faz de tudo para ajudar as pessoas.Uma delícia de livro!



- Melhor de Três

Autor: Angela Carneiro

Ilustradora: Maria Eugênia

Editora: Ática

É um belo livro da Angela Carneiro. Conta a história de um grupo de crianças que não conseguiam lugar para exercer sua atividade predileta: o futebol.



- Coleção Crianças famosas

Autor: Vários Editora: Callis

São livros que contam episódios da infância de alguns dos maiores músicos, pintores e escritores da História Mundial, mostrando sua genialidade precocemente revelada e apresentado-os. Direcionado ao público infantil, na faixa etária de 7 a 10 anos.



- Tenho medo mas dou um Jeito

Autora: Ruth Rocha e Dora Lorch

Ilustrador: Walter Ono

Série: Os medos que tenho

Editora: Ática

O livro mostra algumas situações de medo de coisas perigosas seguidos por maneiras de como lidar com os mesmos. Faz parte da série: “Os medos que tenho” , maravilhosamente bem escrito e ilustrado, proporciona trabalhar e conhecer os medos das crianças por meio da leitura.



do além.



- Maria vai com as Outras

Autora e ilustradora: Sílvia Orthof

Editora: Ática

Série Lagarta Pintada

Uma delícia de livro! Foi o que pensei quando o li pela primeira há anos atrás.

A autora aborda a questão da individualidade, de fazer o que temos vontade, o que acreditamos e não agir e fazer igual aos outros somente para ser igual.



-Um Homem no Sotão

Autor: Ricardo Azevedo

editora: Ática

Um escritor infantil com bloqueio criativo é atacado pelos estereótipos dos contos de fada. De repente, todos os personagens de suas histórias se revoltam, não querem desempenhar os papéis da forma tradicional. Misturando realidade e fantasia, narrativas paralelas atravessam uma história circular, em que o fim do livro remete ao começo.



O Livro da Paz

Autor: Todd Parr

Editora: Panda Books

Quando se fala em paz, a primeira coisa que pensamos é "não à guerra". Mas não é só nesse momento que devemos lembrar da paz. Neste novo livro de Todd Parr você vai descobrir que a verdadeira paz está nas pequenas coisas: no auxílio ao próximo, na divisão da comida, na manutenção das ruas limpas ou, simplesmente, em tirar uma soneca!

Com frases curtas, diretas e envolventes, o autor nos mostra como é simples e fácil cultivarmos a paz no nosso dia-a-dia. As ilustrações são bem coloridas e divertidas, o que aproxima e chama a atenção da criança (e dos adultos também). Um livro para toda a família!



-Tudo Bem Ser Diferente

Autor: Todd Parr

Editora: Panda Books

Depois do grande sucesso nos EUA, a Panda Books trouxe Todd Parr para divertir e formar as crianças do Brasil. Tudo bem ser diferente trabalha com as diferenças de cada um de maneira divertida, simples e completa, alcançado o universo infantil e abordando assuntos que deixam os adultos de cabelos em pé, como adoção, separação de pais, deficiências físicas e preconceitos raciais, entre outros.



O Livro Boboca

Autor: Babette Cole

Coleção: Babette Cole

Editora Ática

De boboca e de louco, todos têm um pouco... Chato seria se todos fossem iguais! Ninguém falaria do nosso nariz, não ririam de um andar diferente...



-Brincar de Pensar com histórias

Autoras:Angelica Sátiro e Irene Puig

Editora Callis

Brincar de Pensar está fundamentado na proposta de Filosofia para Crianças, de Matthew Lipman. Propõe o pensar, iniciando a formação de comunidades. Brincar de Pensar com Histórias é muito mais do que um livro de histórias. A narradora, a joaninha Marieta, viaja pelo mundo colecionando histórias. Através de seus questionamentos ela leva o leitor a pensar. São sete histórias da literatura infantil universal, escolhidas por sua beleza e por fornecerem elementos para a reflexão.



-A Flauta Mágica

Autora:Ruth Rocha

Editora: Callis

O mundo da ópera é fascinante! Nele estão presentes todas as artes: literatura, dança, artes plásticas, dramaturgia, cenografia e música, muita música! Agora toda a magia de importantes obras como Carmen, O Barbeiro de Sevilha, A Flauta Mágica e O Guarani foi finalmente captada e adaptada para o público infanto-juvenil pela consagrada escritora Ruth Rocha.



-A Casa do meu Avô

Autor: Ricardo Azevedo

Editora: Ática

“Ah! Como é boa a vida na casa do meu avô!”. Os poemas e desenhos revelam um avô sempre protetor, um tio biruta, um jardineiro mágico, uma cozinheira fada...



-Coisas de Índio

autor:Daniel Munduruku

Editora: Callis

Site do autor:http://www.danielmunduruku.com.br/

Daniel Munduruku, autor desse bonito panorama sobre as comunidades indígenas do Brasil, é índio e gosta de ser índio. Ou seja, acha fundamental o resgate do orgulho indígena, tão em baixa desde que os brancos aqui aportaram. Tanto que a expressão "coisas de índio" tem valor negativo, querendo dizer: "coisas de gente esquisita, de ignorante". Mas, desde que conduzidos pela mão certa, basta uma rápida olhada na cultura e na história dos povos indígenas para vermos que não é bem assim. Coisas de Índio é um livro para pesquisa, acessível, interessante e muito atraente, capaz de fazer com que o leitor sensível compreenda toda a riqueza e pluralidade das coisas dos nossos índios.



-Dona Saudade

Autora:Claudia Pessoa

Editora: Callis

"Pra onde vão as coisas e as pessoas que desaparecem da nossa frente" . Pois é nessas horas que a danada da Saudade senta no colo da gente e nos sufoca. Mas será que não há nada positivo nesse sentimento tão profundo? Dona Saudade não quer responder a todas as perguntas, quer apenas mostrar que alguns temas difíceis podem ser abordados com delicadeza e bom humor.



-Pterossauros- Os Senhores do Céu do Brasil

Alexander Kellner

Editora Vieira & Lent Casa Editorial Ltda

Site:http://www.vieiralent.com.br/



-PÉ DE SAPO E SAPATO DE PATO

Bartolomeu Campos de Queirós

ilustrações Graça Lima

Editora do Brasil

Um menino conta todas as coisas que “tem”. Cada qual com suas características. O texto que Bartolomeu nos apresenta é uma poesia sintética, com deliciosa articulação de linguagem e uma divertida brincadeira com as descobertas do universo da criança. O autor e a ilustradora nos mostram que o simples nem sempre é o que é pouco sofisticado e requintado, em termos de forma e conteúdo. Um sapo, um pé de pato, um irmão, um mico-leão-dourado, e tantas coisa comuns conseguem no texto unir a natureza e o cotidiano através da poesia. Menção honrosa de literatura infantil do Prêmio Jabuti 2005.

-OS PRIMEIROS VOÔS DE UM MENINO

Elias José

Ilustrações Rogério Coelho

Editora do Brasil

O autor nos traz a história de Fernando, suas descobertas e sua imaginação, que tem asas, e assim sai conjugando o que vê e o que sonha numa prazerosa viagem pelo imaginário. Seus achados com a língua portuguesa, seus desenhos com letras são a prova de que a educação pode ser gostosa e divertida. As imagens de Rogério Coelho reforçam a importância da criação na construção do saber infantil.



A lenda do Uirapuru

autor: Paulinho Tapajós

Editora: Nova Fronteira

Unauá é uma índia de voz encantadora que um dia se vê cercada por três índios de uma tribo inimiga. Temendo ser atacada, faz o que pode para fugir. Primeiro, busca abrigo no alto de uma árvore. Depois, canta para pedir ajuda aos guerreiros de sua própria tribo. Abençoada pelo deus Anhum, Unauá consegue escapar ao transformar-se no uirapuru, pássaro dono do mais belo e raro canto da floresta.



-Folclore em Contos e Cantos

Editora Todolivro

Onde quer que você vá, sempre encontrará um pouco de folclore. Ele está em todos os lugares, no mundo inteiro, e já existia muito antes de ser chamado assim. Folclore quer dizer sabedoria do povo. Tradições, conhecimentos, crenças, contos, lendas, canções, danças, festas populares, tudo isso forma o folclore e faz parte dele.Com ele você vai descobrir o folclore brincando.

ACOMPANHA UM CD ROM com as histórias, cantigas, play-back e trava-línguas. Idade indicada: de 7 a 12 anos.



-CONTOS E LENDAS DA ÁFRICA

Autor: Yves Pinguilly

Tradução Eduardo Brandão

Ilustrações de Cathy Millet

Editora Cia. Das Letras

Na linguagem secreta dos homens-leões e das mulheres-elefantes, as antigas sabedorias dos povos africanos vêm sendo contadas de boca em boca por sucessivas gerações, ensinadas como lições de vida ou cantadas em praça pública pelos griots (músico e poeta da África Ocidental, que conserva e transmite a memória oral). As histórias que constituem a literatura oral das diversas nações africanas, guardadas no imaginário dos homens e mulheres, percorrem as diferentes paisagens que formam o continente.

São histórias de caçadores e agricultores, bruxas e feiticeiros, reis e princesas, de heróis que atravessam a mata para cumprir seus destinos, e de fundações míticas de cidades. São também histórias de pequenas ou grandes disputas entre marido e mulher, histórias de amor e de morte, lendas de comunhão com os segredos da natureza e da terra.

Contos e lendas da África traz dezessete dessas histórias, acompanhadas de um mapa e um glossário de palavras africanas. Mais um volume da Coleção Contos e Lendas, da qual fazem parte, entre outros, os livros Contos e lendas dos cavaleiros da Távola Redonda, Contos e lendas da mitologia grega e Heróis e vilões da Roma Antiga.

Uma coisa curiosa é que muitos dos contos africanos se parecem com histórias do nosso folclore e das tribos indígenas do Brasil: eles explicam as origens de plantas e de animais, por exemplo. Alguns lembram também os contos de fadas europeus: são histórias sobre caçadores, bruxas, feiticeiros, reis, princesas e heróis.



-Belinda, a Bailarina

Autora: AMY YOUNG

Editora: Ática

Belinda adorava dançar mais do que tudo na vida. Por isso, achou que ia se dar superbem no concurso de balé. Acontece que Belinda tem um grande problema. Ou melhor, dois problemas: o seu pé esquerdo e o seu pé direito. Mas quem precisa ser perfeito quando pode ser simplesmente maravilhoso?



-Como Nasceram as Estrelas: Doze Lendas Brasileiras

Autora:Clarice Lispector

Editora:Rocco

Doze lendas brasileiras, uma para cada mês do ano. As histórias do Saci, do Neguinho do Pastoreio, da Yara e do Curupira, ilustradas por Fernando Lopes e contadas por Clarice Lispector em textos mágicos e curtos, são o melhor meio de desenvolver nas crianças o gosto pela leitura



-Bom Dia, Todas as Cores!

Autora; RUTH ROCHA

Editora: Quinteto



-A Bolsa Amarela

Autora: Lygia Bojunga

Editora: Casa Lygia Bojunga.

Um livro encantador, criativo, como tudo que a Lygia escreve!

Em uma velha bolsa doada por uma tia, Raquel esconde três grandes vontades: a de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora. Lygia aborda os conflitos internos e externos da personagem, por meio de amigos secretos, fantasias e questões do mundo real. As reflexões ajudam os pequenos a dialogarem com seus conflitos. O texto segue solto. Não dá vontade de largar. A partir de 8 anos.



-Bisa Bia, Bisa Bel

Autora: Ana Maria Machado

Editora: Salamandra

Na premiada obra, Bel se encanta por um retrato da sua bisavó, ainda criança. Ela nunca a conheceu, mas imaginar um relacionamento entre as duas faz com que Bisa Bia se torne uma grande amiga e confidente. A partir de 7 anos.



-Ou Isto ou Aquilo

Autora: Cecília Meireles

Ilustrações de Thaís Linhares

Editora: Nova Fronteira

Lindo livro de poesia!

O texto de 1964 é atual e introduz a criança no jogo de palavras, no humor e na sensibilidade de Cecília Meireles, que instiga os leitores a notar, entre tantas coisas, que a vida é repleta de duras escolhas. A partir de 4 anos.



-Contos de Grimm

Autores: Wilhelm e Jacob Grimm

Editora: Cia. das Letrinhas

Nesta versão, com tradução de Heloisa Jahn e ilustração de Elzbieta Gaudasinska, encontram-se alguns dos textos escritos pelos irmãos alemães, no século 19, a partir de histórias populares, como Branca de Neve e O Pequeno Polegar. Cheios de moral, caem bem para abordar conflitos e medos infantis. A partir de 4 anos.



-Contos de Andersen

Autor: Hans Christian Andersen

Editora: Ática

Traduzido por Mary França e lindas ilustrações de Eliardo França, a obra reúne, em dois volumes, alguns contos do autor dinamarquês, considerado o “Pai da Literatura infantil”: O Patinho Feio, Soldadinho de Chumbo e As Roupas Novas do Imperador, entre outras. Uma das características de Andersen é criar texto cheios de heroísmo dos oprimidos, além de abordar problemas como perdas e abandono. A partir de 4 anos.



-Flicts

Autor: Ziraldo

Editora: Melhoramentos

Era uma vez uma cor muito rara e muito triste que se chamava Flicts. Ela sofria por não se encaixar em lugar algum. Não está no mar, no arco-íris, nas bandeiras. Até que ela descobre a que veio e mostra que todos têm seu lugar especial no mundo. A partir de 4 anos.



-Alice no País das Maravilhas

Autor: Lewis Carroll

Editora:Cia das Letrinhas

"Que graça tem um livro sem conversas ou figuras?" Assim começa a história de Alice, a menina que cai num poço e sai em outro mundo. Entre tantas, esta edição, contada por Ruy Castro e ilustrada por Laura Beatriz, foi citada pelos entrevistados como a melhor do clássico de 1862, primeiro grande título da Moderna Literatura Infantil. A partir de 9 anos.



-A Chave do Tamanho

Autor: Monteiro Lobato

Editora: Brasiliense

Assistindo inconformada à Segunda Guerra Mundial, a boneca Emília decide ir à Casa das Chaves, onde ficam chaves capazes de desligar tudo do mundo. Por engano, ela desliga a que controla o tamanho e encolhe toda a humanidade. A partir de 6 anos.



-Desastreliques

Editora José Olympio

Autora: Tatiana Belinky

Uma série de poeminhas divertidos, cheios de rimas e brincadeiras com as palavras, sobre um garoto que vive se machucando.



-Aparências Enganam

Autor: Tatiana Belinky

Editora: Cortez

Um ratinho vai passear pelo quintal. Conhece dois bichos: um assustador e o outro muito gentil. Volta à toca e conta para a mãe que ensina-o que as aparências podem enganar.



-Coral dos bichos

Autora:Tatiana Belinky

Editora FTD

Fábula poética sobre uma montagem de um coral pelos bichos da floresta, tendo o macaco como regente. Falta só estipular o cargo de cada bicho no coral. Ótimo pretexto para mostrar o excesso de vaidade dos bichos (e, em comparação, com as pessoas também).



-A Bruxa Fofim

Autor: Sylvia Orthoff

Editora: Nova Fronteira

A Bruxa Fofim, uma história ilustrada pela própria autora, conta as trapalhadas de uma bruxa gorducha que não consegue dizer a palavra mágica ´Abracadabra´ e se mete numa sucessão de divertidas encrencas.



-A Casa Sonolenta

Autor: Audrey Wood e ilustrações fotográficas de Don Wood

Editora: Ática

Livro premiado precisa ser lido muitas, muitas, muitas vezes para que se possa acompanhar as peripécias de uma minúscula pulguinha que atrapalha o sono do rato que dormitava sobre o gato, que ressonava sobre o cachorro, que cochilava sobre o menino, que sonhava sobre a avó. Contagiante. A partir de 3 anos.



-O Homem que Amava Caixas

Autor: Stephen Michael King

Editora: Brinque-Book.

O premiado autor e ilustrador fala de um pai que, sem saber expressar em palavras seus sentimentos pelo filho, presenteia-o com engenhocas feitas com caixas. Mostra os artifícios possíveis para expressar amor. A partir de 4 anos.



-A Moça Tecelã

Autora: Marina Colasanti

Editora: Global

Texto extraído do livro Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento conta como uma moça tece com carinho o marido. Em breve, a desilusão chega e é hora de ela desfiar seu tapete. Contada em prosa, a história é pura poesia e ilustrada por bordados sobre desenhos de Demóstenes Vargas. A partir de 10 anos



-A Bruxa Salomé

Autor: Audrey Wood

Editora: Ática

Sete irmãos desobedecem as recomendações recebidas e deixam a bruxa Salomé entrar em casa enquanto a mãe está no mercado. Ternura e horror junto às impactantes ilustrações de Don Wood.

Tradução de Gisela Maria Padovan, Prêmio Monteiro Lobato de melhor livro traduzido para criança.A partir de 4 anos.



-A Bruxinha Atrapalhada

Autor:Eva Furnari

Editora:Global

Instiga as crianças com a história, sem texto, de uma bruxinha que realiza seus desejos com a ajuda de uma varinha mágica, sofrendo as mais engraçadas conseqüências. A partir de 4 anos



-Bruxa, Bruxa, Venha à Minha Festa

Autor:Arden Druce

Editora: Brinque-Book

Uma bruxa é convidada para sua festa e só aceita se o gato também for. Este pede para chamar o espantalho, que quer levar a coruja e, assim por diante, surgem árvore, dragão, tubarão, unicórnio, fantasma. Diversão com as extravagantes ilustrações de Pat Ludlow. A partir de 3 anos.



-Olivia

Autor: Ian Falconer

Cantar, assustar o irmão, ir à praia, pintar paredes, ler: a porquinha Olivia nunca se cansa. Para sossegar a menina, a mãe promove passeios que instigam a curiosidade sobre as várias formas de expressão artística. Ótimo para iniciar os pequenos no mundo das artes. A partir de 3 anos.



-A Arca de Noé

Autor:Vínicius de Moraes e ilustrações de Nelson Cruz

Editora: Cia. das Letrinhas

No único livro feito especialmente para o público infantil, Vinicius de Moraes oferece 32 poemas que se tornaram clássicos musicais nos anos 80, como O Pato, A Casa, A Foca, O Relógio. A partir de 4 anos.



-Exercícios de Ser Criança

Autor: Manoel de Barros

Ilustrador:Demostenes Vargas Filho

Editora: Salamandra

Ótima chance de apreciar as brincadeiras e molecagens do poeta. O Menino Que Carregava Água na Peneira e A Menina Avoada vêm apresentadas com fotografias de delicados bordados feitos sobre ilustrações de Demóstenes Vargas. A partir de 7 anos.



-Um Caldeirão de Poemas

Autora: Tatiana Belinky

Editora:Cia. das Letrinhas

O livro traz composições populares, clássicos de autoria desconhecida, além de poemas de grandes nomes da literatura, como Lewis Carroll e Goethe. Textos da conhecida escritora russa-brasileira completam essa especial reunião literária. A partir de 6 anos.



-Fábulas

Autor:La Fontaine

Editora: Revan

A Galinha dos Ovos de Ouro e O Lobo e o Cordeiro são algumas das 14 fábulas desta obra, com tradução de Ferreira Gullar. Com linguagem clara, leve e bem-humorada, oferece para as crianças histórias sobre valores. O clássico do século 17 é ilustrado pelo francês Gustave Doré. A partir de 10 anos.



-Peter Pan e Wendy

Autor:J. M. Barrie

Editora Cia. das Letrinhas

Escrita no começo do século 20, a história do menino que detestava crescer tornou-se um clássico. Nesta edição, com texto integral, Peter Pan viaja pela Terra do Nunca com Wendy, que adora ser adulta. Peter conta com sua péssima memória para esquecer o que vivencia e conseguir ser sempre criança. A partir de 8 anos.



-Minhas Rimas de Cordel

Autor: César Obeid

Xilogravuras: Valdeck de Garanhuns e Regina Drozina

Editora: Moderna

O livro acompanha um rico projeto de leitura que orienta o educador ao trabalho em sala de aula!

Sempre com grande senso de humor, o autor nos apresenta, em primeiro lugar, uma série de versos em que brinca com conhecidos provérbios, sem nunca perder o ritmo. A seguir, novas estrofes, dessa vez a partir de crendices populares, em que o medo de passar debaixo da escada ou de quebrar um espelho pode se transformar em poesia. Logo depois, o autor nos desafia com as suas adivinhas, algumas mais complicadas, outras simples, em que rima a pergunta para depois rimar a resposta. No final do livro há mais um presente: a divertida história de uma velhota fofoqueira, recriada pelo autor da tradição oral.



-A Arca de Noé

Autora:ANNA CLAUDIA RAMOS

Editora: VIANA & MOSLEY

Com ilustrações belíssimas, você vai poder contar a história da Arca de Noé para as crianças de uma forma fácil e interessante.



-Histórias de Boca

Coleção De Boca Em Boca

Autora:ANNA CLAUDIA RAMOS

Editora:Larousse

São quatro lendas do folclore brasileiro:Mula-sem-Cabeça, o Caboclinho D'Água, O Papa-figo e Comadre Florzinha.Um livro cheio de aventuras, assombrações e encantamento.



-Onde tem Fada tem Bruxa

Autor:Bartolomeu Campos Queirós

Editora: Moderna

sta é uma história de fadas, mas uma história diferente. Numa linguagem extremamente poética, o autor conta a história de uma fada que volta para o mundo de hoje ­que não tem mais lugar para as fadas. Os mágicos ­ ou bruxos e bruxas ­ fazem parte da alegoria que, sutilmente, critica aqueles que não sabem sonhar, que trocam a fantasia e os desejos puros por necessidades fomentadas artificialmente, que só concebem um mundo registrado, carimbado, controlado.As próprias crianças, acostumadas a isso, nem sabem mais identificar seus desejos. Embora seja uma crítica perspicaz ao mundo moderno, o texto felizmente nos mostra um contraponto e uma luz de verdadeira esperança:o fato de que nos sonhos ­ ou seja, intimamente ­, as crianças sabem que a fantasia é possível e necessária, que o encantamento é mais importante do que a magia. Além de propiciar um belo trabalho com a linguagem, o livro abre portas para discussões fundamentais para aquele que será o adulto de amanhã.



-Somos Todos Igualzinhos

Autor: Bartolomeu Campos Queirós

Editora: Global

Ser igual é fácil, é só olhar e copiar! Ser diferente é difícil, é se olhar e se expressar! Se somos todos iguais o mundo fica mais pobre. Se somos todos diferentes o mundo fica mais nobre! Ser igual é perder a diferença e não marcar presença!



-Histórias que ouvi contar

Autora:Alaíde Lisboa

Editora: Peirópolis

Estas são histórias que a gente ouve ou já ouviu contar alguma vez. Misturam personagens, enredos, mitos, épocas e lugares diferentes. Histórias vivas, originadas da tradição popular brasileira, da mitologia grega ou de obras clássicas, foram aqui recontadas e enriquecidas pelo poder de invenção e imaginação da autora mineira Alaíde Lisboa.

Aprenda com a sabedoria do conselheiro do rei para descobrir "O homem honesto", emocione-se com a cumplicidade de "Os amigos", descubra como um homem enganou a Morte duas vezes em "O compadre da morte", e divirta-se com uma leitura prazerosa e inteligente.



A Fada Que Tinha Idéias

Autora:Fernanda Lopes de Almeida

Editora Ática

Clara Luz é uma fada que se nega a aprender mágicas pelo método antigo. Ela quer é fazer o mundo andar por suas próprias idéias. Para ela, quando ninguém inventa nada, o mundo fica parado

A Partir de 10 anos.



-O sítio da Ninoca

Autor:Lucy Cousins

Editora Ática

Os livros da coleção "Ratinha Ninoca" são excelentes brinquedos para os pequenos. Lúdicos e muito bonitos, são constituídos de cenários repletos de estímulos, além de reforçarem a interação e a criatividade infantis. O mais recente lançamento da série, O sítio da Ninoca, não foge à regra. Nele, a adorável ratinha criada por Lucy Cousins vai ao campo realizar inúmeras atividades muito importantes. Ela tira o leite da vaca, alimenta os carneirinhos, recolhe o mel, rega a horta e, ainda, guarda o capim.

Porém, Ninoca não está sozinha para realizar tantas tarefas. Junto dela estão amigos inseparáveis: a galinha Talula, o jacaré Charlie, o elefante Edi e o esquilo Ciro. Nunca se viu um sítio tão alegre como o da Ninoca.

O sítio da Ninoca é um deslumbramento para as crianças. Além da historinha que é contada num livreto, uma maquete de papelão acompanha o volume. Dessa forma, os pequenos leitores são convidados a construir e brincar com os bichinhos, a abrir e fechar portas e janelas, pôr e tirar instrumentos e acessórios destacáveis do cenário montado. Como se fosse pouco, dois esconderijos muito bem planejados guardam 26 peças incríveis

A partir de 3 anos



-Minha Família é Colorida

Autora: GEORGINA DA COSTA MARTINS

Editora:SM

Ângelo tem um irmão de cabelos lisos, uma mãe de cabelos ondulados, uma avó que é negra... Por que todo mundo é diferente? E como podem ser todos parte da mesma família, já que ninguém se parece? Junto com o protagonista desta história, o leitor vai perceber que muitas de suas raízes estão longe, em lugares que às vezes a gente nem imagina.



-Clara

Autor:Ilan Brenman e Silvana Rando

Editora:Brinque Book

Quem nunca disse que queria ser grande? Qual a importância dos adultos na formação das crianças? O livro "Clara" trata desses assuntos por meio de uma divertida personagem que, quando crescer, quer dirigir o carro da mamãe, assobiar como o tio, dançar como o vovô...



-O Que Cabe Num Livro?

Ilan Brenman e Fernando Vilela

Editora:DCL

Abra este livro e feche os olhos. Agora, imagine o que você pode encontrar dentro dele... Em o que cabe num livro? O escritor Ilan Brenman incentiva o pequeno leitor a descobrir histórias de dinossauro, aviões, insetos e brinquedos e, também, a desvendar as formas e as cores por meio da leitura. As ilustrações de Fernando Vilela são inspirações para a imaginação do leitor.



-O Reizinho Mandão

Autora: Ruth Rocha e ilustração de Walter Ono

Editora Quinteto Editorial

Esse reizinho implicante não permitia que os súditos dessem opinião. Aos poucos, todos foram se calando. Diante do silêncio, busca ajuda e encontra uma menina que decreta: "Cala boca já morreu! Quem manda na minha boca sou eu". O livro mostra o reizinho que existe dentro de cada um de nós. A partir de 6 anos



-O Cavalinho Azul

Autora: Maria Clara Machado e ilustrações de Marie Louise Nery

Editora: Cia. das Letrinhas

Vicente sonha em ter como amigo um cavalo azul. Sai pelo mundo e encontra um. A fantasia contrasta com a dureza de alguns personagens adultos da trama. Um CD com a história na forma de ópera infantil acompanha essa edição. A partir de 4 anos.



-Pluft, o Fantasminha/O Dragão Verde

Autora: Maria Clara Machado

Editora: Cia. das Letrinhas

Este clássico de uma das mais importantes teatrólogas infantis conta a história de um fantasminha que tinha medo das pessoas. Em linguagem de teatro, dá à criança a chance de entender de um jeito diferente o personagem.A partir de 10 anos



-A Vida Íntima de Laura

Autor: Clarice Lispector e ilustrações de Flor Opazo

Editora Rocco

Ruivinha, de pescoço horrível, Laura é uma galinha comum e de vida bem agitada. Casada com o galo Luís, não é muito inteligente. Bota muitos ovos por dia. Famosa pelos textos adultos, Clarice está excelente no universo infantil. Aborda temas como o medo da morte e o valor das qualidades pessoais de forma divertida e inspiradora.



-O Pote Vazio

Autor:Demi

Editora Martins Fontes

Um imperador chinês distribui sementes às crianças do reino, para escolher um sucessor de acordo com sua capacidade de cultivo. Ping não consegue dar vida a elas e, no dia marcado, apresenta um pote vazio.Era justamente o que o imperador esperava: coragem e honestidade. A partir de 4 anos.



-Guilherme Augusto Araújo Fernandes

Autor: Mem Fox

Editora Brinque-Book

Um menino mora ao lado de um asilo e empenha-se em devolver a memória a uma das senhoras que se tornou sua amiga. Texto curto recheado de rimas e personagens bem caracterizados nas ilustrações de Julie Vivas. Uma ode à amizade e ao respeito pelos mais velhos. A partir de 4 anos.



-Os Bichos Que Tive, Memórias Zoológicas

Autora: Sylvia Orthof

Ilustrações de Gê Orthof, filho da autora

Editora Salamandra

Com muito humor, Sylvia conta como era a vida antigamente - uma aula de história deliciosa - e sobre os bichos dela. Uma rã, um coelho, um cão chamado "Sua Avó", um bicho-papão divertem premiado livro. A partir de 7 anos.



-A Fantástica Fábrica de Chocolate

Autor: Roald Dahl

Editora Martins Fontes

Depois de manter fechados por 15 anos os portões de sua fábrica de chocolates, o empresário Willy Wonka lança um concurso para cinco crianças conhecerem suas instalações. Os vencedores, incluindo o sensível Charlie, encontram delícias e aprendem lições para a vida. Ilustrado por Cláudia Scatamacchia. A partir de 7 anos.



-A Ilha do Tesouro

Autor: Robert Louis Stevenson

Editora Ática

Claire Ubac reconta, como personagem, as aventuras de Jim Hawkins em busca do tesouro escondido pelo pirata Capitão Flint. As imagens de François Roca captam o clima tenso do clássico escrito em 1881. A partir de 8 anos.



-Pinóquio

Autor: Carlo Collodi com tradução de Monteiro Lobato

Editora:Companhia Editora Nacional

A história do simpático boneco de madeira que ganha vida, escrita no final do século 19,é repleta de lições morais e ainda encanta.Pinóquio se mete em enrascadas e sofre as conseqüências. A partir de 7 anos.



-Fábulas de Esopo

Autor:tradução de Heloisa Jahn

Editora Cia. das Letrinhas

Dezenas de fábulas reunidas, como A Lebre e A Tartaruga, O Galo e A Raposa e A Cigarra e a Formiga, acompanhadas de elaboradas imagens de diversos ilustradores e sempre seguidas de uma moral da história.Honestidade, perseverança, cautela e outros valores. A partir de 9 anos.



-Contos de Perrault

Autora: Fernanda Lopes de Almeida

Editora Ática

Chapeuzinho Vermelho, O Pequeno Polegar, A Gata Borralheira, O Gato de Botas e outros contos publicados no século 17 pelo francês Perrault. Ilustrado por Elisabeth Teixeira, é uma boa chance para iniciar a leitura de clássicos. A partir de 5 anos.



-Pippi Meialonga

Autora: Lindgren, Astrid

Editora:Companhia das Letrinhas

Píppi é uma menina de nove anos incrivelmente forte. Não tem pai nem mãe e mora sozinha, mas feliz da vida. Seus companheiros são um cavalo e um macaquinho. Ela mesma faz suas roupas - bem esquisitas - e sua comida - biscoitos, panquecas e sanduíches. Destemida e sapeca, lembra a Emília do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Píppi tem sempre uma resposta na ponta da língua, está sempre inventando histórias e demonstra grande confiança em si mesma. Dá uma surra em cinco meninos brigões, engana os policiais que querem levá-la para um lar de crianças, põe dois ladrões a correr e enfrenta um touro a unha. Nada convencional e um tanto anárquica, causa espanto e confusão por que realiza sonhos de liberdade e aventura.



-A História sem Fim

Autor: Michael Ende

Editora Martins Fontes

Bastian Baltasar Bux é um garoto baixo, gordo, de uns 10 anos e motivo de chacota na escola. Sua paixão pelos livros é tanta, que ele consegue entrar na história. Com 392 páginas e sem ilustrações, será devorado pelos pequenos já fluentes na leitura. A partir de 10 anos.



-História Meio ao Contrário

Autora: Ana Maria Machado e ilustrações de Renato Alarcão

Editora Ática

"E viveram felizes para sempre...". Este conto, premiado em 1978, começa pelo fim para mostrar que final feliz vale mesmo se for por nossa vontade. Tem reis, princesas, dragões, tudo que você já leu, mas de um jeito que você nunca viu. A partir de 6 anos.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Plano de ensino 4º ano 2011



Língua Portuguesa (Leitura, Escrita e Comunicação Oral)

Expectativas de Aprendizagem

É pela linguagem que as pessoas expressam idéias, pensamentos e intenções, estabelecem relações interpessoais, se influenciam umas às outras, alterando suas representações da realidade, da sociedade e o rumo de suas ações. É pela linguagem também que se constroem quadros de referência culturais – representações, mitos, conhecimento científico, arte, concepções e ideologias.
Interagir pela linguagem significa realizar uma atividade discursiva: dizer alguma coisa a alguém, de determinada forma, em certo contexto histórico e circunstâncias de interlocução.
É nas práticas sociais, em situações lingüisticamente significativas, que se dão a expansão da capacidade de uso da linguagem e a construção ativa de novas capacidades, que possibilitam o domínio cada vez maior de diferentes padrões de fala e de escrita. O ensino de Língua Portuguesa, dessa forma, deve se dar num espaço em que as práticas de uso da linguagem sejam compreendidas em sua dimensão histórica e em que a necessidade de análise e sistematização teórica dos conhecimentos lingüísticos decorra dessas mesmas práticas. Entretanto, as práticas de linguagem que ocorrem no espaço escolar diferem das demais porque deve, necessariamente, tomar a linguagem como objeto de reflexão, de maneira explícita e organizada, de modo a construir, progressivamente, categorias explicativas de seu funcionamento que permitirão aos estudantes o desenvolvimento da competência discursiva para falar, escutar, ler e escrever nas diversas situações de interação.

Objetivos gerais de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental

Em decorrência dessa concepção de linguagem e de ensino e aprendizagem, em Língua Portuguesa, espera-se que, nos diferentes anos do Ensino Fundamental, o estudante amplie o domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas, sobretudo nas instâncias públicas de uso da linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando as possibilidades de participação social no exercício da cidadania.

Para tanto, a escola deverá organizar um conjunto de atividades que, progressivamente, assegure ao estudante:

Utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e

1. produção de textos escritos, de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos.

2. Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre as representações construídas em várias áreas do conhecimento:

a. sabendo como proceder para ter acesso às informações contidas nos textos, compreendê- las e fazer uso delas, reconstruindo o modo pelo qual se organizam em sistemas coerentes;

b. sendo capaz de operar sobre o conteúdo representacional dos textos, identificando aspectos relevantes, organizando notas, esquemas etc.;

c. aumentando e aprofundando seus esquemas cognitivos por meio da ampliação do léxico e de suas respectivas redes semânticas.

3. Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos:

a. contrapondo sua interpretação da realidade a diferentes opiniões;

b. inferindo as possíveis intenções do autor marcadas no texto;

c. identificando referências intertextuais presentes no texto;

d. identificando e repensando juízos de valor, tanto socioideológicos (preconceituosos ou não) quanto histórico-culturais (inclusive estéticos), associados à linguagem e à língua;

e. Reafirmando sua identidade pessoal e social.

4. Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise lingüística para expandir sua capacidade de monitoração das possibilidades de uso da linguagem, ampliando a capacidade de análise crítica.

5. Integrar uma comunidade de leitores, compartilhando diferentes práticas cul-turais de leitura e escrita;

6. Adequar seu discurso às diferentes situa¬ções de comunicação oral, considerando o contexto e os interlocutores;

7. Ler diferentes textos, adequando a moda¬lidade de leitura a diferentes propósitos e às características dos diversos gêneros;

8. Escrever diferentes textos, selecionando os gêneros adequados a diferentes situações comunicativas, intenções e interlocutores.

Objetivos específicos de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental

Ao final do 4º ano, o aluno, deverá ser capaz de:

• PARTICIPAR DE SITUAÇÕES DE INTERCÂMBIO ORAL QUE REQUEIRAM: ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, for¬mular e responder perguntas justifican¬do suas respostas, explicar e compre¬ender explicações, manifestar e acolher opiniões, fazer colocações considerando as falas anteriores;

• APRECIAR TEXTOS LITERÁRIOS - Leitura diária, para os alunos, de contos, lendas, mitos e livros de história em ca¬pítulos de forma a repertoriá-los ao mes¬mo tempo em que se familiarizam com a linguagem que se usa para escrever, condição para que possam produzir seus próprios textos. - Rodas de leitores em que os alunos pos¬sam compartilhar opiniões sobre os livros e textos lidos (favoráveis ou desfavorá-veis) e indicá-los (ou não) aos colegas.

-Montar um acervo de classe com livros de boa qualidade literária para uso dos alunos: tanto em sala de aula como para empréstimo. É a partir deste acer¬vo que podem realizar as rodas de lei¬tores.

• SELECIONAR, EM PARCERIA, TEXTOS EM DIFE¬RENTES FONTES PARA BUSCA DE INFORMAÇÕES - Montar um acervo de classe com jornais, revistas, enciclopédias, textos informati¬vos copiados da internet, que sirvam como fontes de informação, como ma¬teriais de estudo e ampliação do conhe¬cimento, ensinando os alunos a utilizar e manuseá-los. Este acervo deve ser reno¬vado em função dos projetos desenvol¬vidos na classe.

• LOCALIZAR, EM PARCERIA, INFORMAÇÕES NOS TEXTOS, apoiando-se em títulos, subtítu¬los, imagens, negritos, e selecionar as que são relevantes, utilizando procedi¬mentos de estudo como: copiar a infor¬mação que interessa grifar, fazer ano-tações (em enciclopédias, informações veiculadas pela internet e revistas);

• AJUSTAR A MODALIDADE DE LEITURA AO PROPÓ¬SITO E AO GÊNERO - Leitura, pelos alunos, de diferentes gê¬neros textuais (em todas as séries do Ci¬clo) para dotá-los de um conhecimento procedimental sobre a forma e o modo de funcionamento de parte da variedade de gêneros que existem fora da escola. Isto é, conhecerem sua forma e saberem quando e como usá-los. - Atividades em que os alunos consultem fontes em diferentes suportes (jornal, re¬vista, enciclopédia, etc.) para aprender a buscar informações. - Montar um acervo de classe com jornais, revistas, enciclopédias, textos informati¬vos copiados da internet, que sirvam como fontes de informação, como ma¬teriais de estudo e ampliação do conhe¬cimento, ensinando os alunos a utilizar e manuseá-los. Este acervo deve ser reno¬vado em função dos projetos desenvol¬vidos na classe. - Atividades de leitura com diferentes propósitos (para se divertir, se informar sobre um assunto, localizar uma infor¬mação específica, para realizar algo), propiciando que os alunos aprendam os procedimentos adequados aos propósi¬tos e gêneros.

• REESCREVER E/OU PRODUZIR TEXTOS DE AUTO¬RIA, COM APOIO DO PROFESSOR, UTILIZANDO PROCEDIMENTOS DE ESCRITOR: planejar o que vai escrever considerando a inten¬cionalidade, o interlocutor, o portador e as características do gênero; fazer rascu¬nhos; reler o que está escrevendo, tan¬to para controlar a progressão temática quanto para melhorar outros aspectos – discursivos ou notacionais – do texto;

• REVISAR TEXTOS (PRÓPRIOS E DE OUTROS), co¬letivamente, com a ajuda do professor ou em parceria com colegas, do ponto de vista da coerência e da coesão, consi¬derando o leitor;

• REVISAR – COLETIVAMENTE, COM AJUDA DO PROFESSOR – textos (próprios e de outros), do ponto de vista ortográfico.

Matemática

Expectativas de Aprendizagem

Ao pensar os processos de ensino e de aprendizagem é preciso considerar três vari¬áveis fundamentais e as necessárias relações que se estabelecem entre elas: aluno, profes¬sor e conhecimento matemático.

Na perspectiva aqui adotada, caberá ao professor ser o mediador entre o conhecimento matemático e o aluno e para isso ele precisará:

• pautar-se pela concepção do conheci¬mento matemático como ciência viva, aberta à incorporação de novos conhe¬cimentos;

• conhecer os conceitos e procedimentos que se pretende ensinar;

• conhecer os procedimentos da didática da Matemática, que transforma o co-nhecimento matemático formalizado em conhecimento escolar que pode ser compreendido pelo aluno.

É preciso considerar os obstáculos en¬volvidos na construção dos conceitos mate¬máticos para que se possa compreender como acontece sua aprendizagem pelos alunos.

Sabemos que os obstáculos não estão presentes somente na complexidade dos con¬teúdos, são determinados também pelas ca¬racterísticas cognitivas, sociais e culturais de quem aprende.

A contextualização dos conhecimen¬tos ajuda os alunos a torná-los mais significati¬vos estabelecendo relações com suas vivências cotidianas, atribuindo-lhes sentido. Porém, é preciso também promover a sua descontextu¬alização, garantindo que possam observar re¬gularidades, buscar generalizar e transferir tais conhecimentos a outros contextos, pois um conhecimento só se torna pleno quando puder ser aplicado em situações diferentes daquelas que lhe deram origem.

O estabelecimento de conexões é fun¬damental para que os alunos compreendam os conteúdos matemáticos e contribui para o desenvolvimento da capacidade de resol¬ver problemas.

Se, nas relações entre professor, aluno e o conhecimento matemático o professor é um mediador, organizador e consultor, cabe ao aluno o papel de agente da construção do conhecimento.

Essa concepção se contrapõe à idéia de que o que cabe ao professor é transmitir os conteúdos por meio de explicações, exem¬plos e demonstrações seguidas de exercícios de fixação.

O aluno é agente da construção de seu conhe¬cimento quando, numa situação de resolução de problemas, ele é estimulado a estabelecer conexões entre os conhecimentos já construí¬dos e os que precisa aprender.

Também é importante observar que acontece aprendizagem na interação entre alu¬nos. A cooperação entre pares, na busca de so¬luções, o esforço em explicitar o pensamento e compreender o do outro, favorecem a reestru¬turação e ampliação do próprio pensamento.

Objetivos gerais do ensino da Matemática

O ensino da Matemática deve garantir que, os alunos se tor¬nem capazes de:

• Compreender que os conhecimentos matemáticos são meios para entender a realidade.

• Utilizar os conhecimentos matemáti¬cos para investigar e responder a ques¬tões elaboradas a partir de sua própria curiosidade.

• Observar aspectos quantitativos e quali¬tativos presentes em diferentes situações e estabelecer relações entre eles, utili¬zando conhecimentos relacionados aos números, às operações, às medidas, ao espaço e às formas, ao tratamento das informações.

• Resolver situações-problema a partir da interpretação de enunciados orais e es¬critos, desenvolvendo procedimentos para planejar, executar e checar soluções (formular hipóteses, fazer tentativas ou simulações), para comunicar resultados e compará-los com outros, validando ou não os procedimentos e as soluções en¬contradas.

• Comunicar-se matematicamente apre¬sentando resultados precisos, argumen¬tar sobre suas hipóteses, fazendo uso da linguagem oral e de representações matemáticas e estabelecendo relações entre elas.

• Sentir-se seguro para construir conheci¬mentos matemáticos, incentivando sem¬pre os alunos na busca de soluções.

• Interagir com seus pares de forma coo¬perativa na busca de soluções para situa¬ções-problema, respeitando seus modos de pensar e aprendendo com eles.

Objetivos específicos do ensino da Matemática

Ao final do 4º ano, os alunos deverão ser capazes de:

Conteúdos Habilidade

Número - Contar em escalas ascendentes e descendentes a partir de qualquer número natural dado.

- Reconhecer números naturais e números racionais no contexto diário.

- Ler números racionais de uso freqüente na representação fracionária e decimal.

- Reconhecer as regras do sistema de numeração decimal.

Operações Interpretar e resolver situações-problema, compreendendo diferentes significados das operações envolvendo números naturais.

- Construir fatos básicos da multiplicação (por 6, por 7, por 8 e por 9) a partir de situações-problema para constituição de um repertório a ser utilizado no cálculo.

- Utilizar a decomposição das escritas numéricas para a realização de cálculos que envolvem a multiplicação.

- Utilizar a decomposição das escritas numéricas para a realização de cálculos que envolvem a divisão.

- Calcular o resultado de operações com os números naturais por meio de estratégias pessoais e pelo uso de técnicas operatórias convencionais.

Espaço e forma - Interpretar no plano a posição de uma pessoa ou objeto.

- Representar no plano a movimentação de uma pessoa ou objeto.

- Reconhecer semelhanças e diferenças entre corpos redondos (esfera, cone e o cilindro).

- Reconhecer semelhanças e diferenças entre poliedros (prismas e pirâmides) e identificar elementos como faces, vértices e arestas.

- Explorar planificações de figuras tridimensionais.

- Identificar figuras poligonais e circulares nas superfícies planas das figuras tridimensionais.

Grandezas e medidas - Reconhecer as unidades usuais de medida (metro, centímetro, quilômetro, grama, miligrama, quilograma, litro, mililitro).

- Utilizar em situações-problema unidades usuais de medida (metro, centímetro, quilômetro, grama, miligrama, quilograma, litro, mililitro).

- Utilizar unidades usuais de temperatura em situações-problema.

- Utilizar medidas de tempo (dias e semanas, horas e dias, semanas e meses).

- Utilizar o sistema monetário brasileiro em situações-problema.

- Estabelecer relações entre unidades usuais de medida de uma mesma grandeza (metro e centímetro, metro e quilômetro, litro e mililitro, grama e quilograma).

- Calcular o perímetro e a área de figuras planas.

Tratamento da informação - Resolver situações-problema com dados apresentados de maneira organizada por meio de tabelas simples e gráficos de colunas.

- Interpretar gráficos e tabelas com base em informações contidas em textos jornalísticos, científicos ou outros.

Orientações didáticas para o ensino da Matemática

(O trecho que se segue reproduz inte¬gralmente as Orientações Didáticas publica¬das pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo)

As orientações que seguem têm como objetivo contribuir no planejamento de situa-ções didáticas que favoreçam a concretização das expectativas de aprendizagem apontadas neste documento.

Números, sistema de numeração e operações

• Rodas de contagem que estimulem os alunos a buscarem estratégias que facili¬tem a identificação de quantidades.

• Formar coleções com diferentes objetos, como: adesivos, lacres de alumínio, mi-niaturas, bolinha de gude, figurinhas, contribui de forma significativa para que os alunos contem todos os elementos, mantendo a ordem ao enunciar os no¬mes dos números e observando que o último número corresponde ao total de objetos da coleção.

• Situações envolvendo números para que os alunos possam identificar a fun¬ção que eles desempenham naquele contexto: números para quantificar, nú¬meros para ordenar, entre outros.

• Construção de fichas de identificação de cada aluno contendo números que indi¬cam diferentes aspectos, por exemplo: idade, peso, altura, número de pessoas que moram na mesma casa, datas de nascimentos, número de animais que possui, entre outros. Proporcionar um espaço onde as crianças possam trocar as fichas e ler e interpretar as informa¬ções numéricas.

• Atividades de comparação de quantida¬des entre duas coleções, verificando se possuem o mesmo número de elemen¬tos, ou se possuem mais ou menos, uti¬lizando para isso diferentes estratégias: correspondência um a um e estimativas.

• Situar pessoas ou objetos numa lista or¬denada, por exemplo: ordenar uma se¬qüência de fatos, identificarem a posição de um jogador numa situação de jogo.

• Jogos de trilha para indicar avanços e recuos numa pista numerada. Jogos de trocas para estabelecer equivalência en¬tre valores de moedas e cédulas.

• Construção e análise de cartazes e qua¬dros numéricos que favoreçam a iden¬tificação da seqüência numérica, como, por exemplo, o calendário.

• Elaboração de cartazes com números re¬cortados de jornais e revistas para que os alunos possam comparar e ordenar números.

• Registro e observação dos números das ruas: onde começa, onde termina a nu-meração de um lado é igual à do outro. E como se dá a numeração entre uma casa e outra, ela é ou não seqüencial, levantamento do número da casa dos alunos.

• Atividades para compreender que os nú¬meros podem ser utilizados em diferen¬tes contextos como, por exemplo:

Complete o texto utilizando números que mais se adequarem ao contexto.

“No dia ____ do mês ____________ do ano _______começou o campeonato es-portivo da nossa escola. Foram____ dias de campeonato com ___ modalidades esportivas. Participaram do evento ____ equipes masculinas e ____equipes fe¬mininas. Os ____ alunos da nossa turma fizeram bonito no campeonato, o grupo dos meninos ganhou ___jogos e o gru¬po das meninas ganhou ___ jogos. O encerramento do campeonato foi uma festa linda, aberta para os pais e para a comunidade, da qual participaram mais de ____ pessoas.”

• Atividades que façam uso de cédulas e moedas, ábaco e calculadoras.

Números

Reconhecer e utilizar números naturais no contexto diário.

Compreender e utilizar as regras do sistema de numeração decimal, para leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de qualquer ordem de grandeza.

Contar em escalas ascendentes e descendentes a partir de qualquer número natural dado.

Resolver situações-problema em que é necessário fazer estimativas ou arredondamentos de números naturais (cálculos aproximados).

Reconhecer e utilizar números racionais no contexto diário.

Explorar diferentes significados das frações em situações-problema (parte-todo e quociente).

Ler e escrever números racionais, de uso freqüente no cotidiano, representados na forma decimal ou fracionária.

Comparar e ordenar números racionais de uso freqüente, na representação decimal.

Observar as regras do sistema de numeração decimal para compreensão, leitura e representação dos números racionais na forma decimal.

Operações

Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema, compreendendo diferentes significados das operações envolvendo números naturais.

Determinar o resultado da multiplicação de números de 0 a 9 por 6, 7, 8 e 9, em situações-problema e identificar regularidades que permitam sua memorização.

Identificar e utilizar regularidades para multiplicar ou dividir um número por 10, por 100 e por 1.000.

Construir fatos básicos da divisão a partir de situações-problema, para constituição de um repertório a ser utilizado no cálculo.

Utilizar a decomposição das escritas numéricas e a propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição, para a realização de cálculos que envolvem a multiplicação e a divisão.

Calcular o resultado de operações de números naturais por meio de estratégias pessoais e pelo uso de técnicas operatórias convencionais.

Utilizar estratégias de verificação e controle de resultados pelo uso do cálculo mental e da calculadora.



Atividades de cálculo:

• Uso da calculadora em situações de cál¬culo, por exemplo: Pedir aos alunos que digitem um núme¬ro. Em seguida perguntar como se pode, a partir dele, obter o número 80, usando a calculadora.

• Identificação de resultados de cálculos usando estimativas:

“Assinale a resposta que indica o inter¬valo em que se encontra o resultado da soma entre 750 e 230.”

a) entre 1.000 e 1.100

b) entre 900 e 1.000

c) entre 800 e 900

• Análise de situações de cálculo para identificar a operação realizada e tes¬tar hipóteses usando a calculadora, por exemplo:

“Os números envolvidos no cálculo são 250 e 5, o resultado obtido é 1.250, a operação realizada é:____________”

• Atividades para introduzir o estudo dos números racionais a partir de situ¬ações em que os números naturais não conseguem exprimir a medida de uma grandeza ou resultado de uma divisão. Exemplo:

“Distribuir 5 chocolates igualmente para 4 crianças. Registre a representação nu¬mérica que caberá a cada crianças.”

• Utilização da calculadora para construir representações de números racionais na forma decimal, por exemplo: “Digite o número 1 na calculadora, divi¬da por 2 e anote o resultado obtido. Di¬vida novamente por 2 e note o resultado obtido. Faça este mesmo procedimento novamente e anote o resultado. O que você observou fazendo esta atividade?”

Geometria

• Jogos e brincadeira em que seja neces¬sário situar-se ou se deslocar no espaço, recebendo e dando instruções, usando vocabulário de posição. Exemplos: Jogos de Circuito, Caça ao Tesouro, Batalha Naval.

• Relatos de trajetos e construções de iti¬nerários de percursos conhecidos ou a partir de instruções dadas oralmente e por escrito.

• Construções de maquetes e plantas da sala de aula e de outros espaços, identi¬ficando semelhanças e diferenças entre uma maquete e uma planta.

• Análise de fotografias de lugares ou de percursos conhecidos para descrever como é o lugar ou o percurso e a po¬sição em que se encontra quem tirou a foto.

• Desenhar o percurso de casa à escola e propor que os alunos troquem e compa¬rem seus desenhos e façam a leitura do percurso dos colegas.

• Leitura de guias de ruas, mapas e cro¬quis fazendo uso das referências de lo¬calização.

• Organização de exposições com dese¬nhos e fotos de formas encontradas na natureza ou produzidas pelo homem, como folhas, flores, frutas, pedras, ár¬vores, animais marinhos e de objetos criados pelo homem, para que os alunos possam perceber suas formas.

• Modelagem de objetos em massa, sa¬bão, sabonetes reproduzindo formas geométricas. Organizar exposições com os objetos construídos.

• Jogos para adivinhar um determinado obje¬to referindo-se apenas ao formato dele.

• Construções de dobraduras e quebra-cabeças para criar mosaicos com formas geométricas planas e observar simetrias.

• Classificação de sólidos geométricos a partir de critérios como: superfícies arre-dondadas e superfícies planas, vértices, entre outras.

• Montagem e desmontagem de caixas com formatos diferentes para observar a planificação de alguns sólidos geo¬métricos.

• Atividades de dobradura para identificar eixos de simetria e retas paralelas.

Medidas

• Experimentos que levem os alunos a uti¬lizarem as grandezas físicas, identificar atributos a serem medidos e interpretar o significado da medida.

• Atividades de medida utilizando partes do corpo e instrumentos do dia-a-dia: fita métrica, régua, balança, recipiente de um litro, que permitam desenvolver estimati¬vas e cálculos envolvendo as medidas.

• Atividades que explorem padrões de medidas não convencionais como, por exemplo, medir o comprimento da sala com passos.

• Observação de embalagens para identi¬ficar grandezas e suas respectivas unida¬des de medidas.

• Elaborar livros de receitas; culinária, de massas de modelar, de tintas, de sabo¬netes, de perfumes, etc. (ampliar e redu¬zir receitas).

• Converter medidas não padronizadas no dia-a-dia em medidas padrão, por exemplo:

1 xícara de açúcar equivale a ____ gramas.

1 xícara de farinha de trigo equivale a ____ gramas.

• Atividades que permitam fazer marca¬ções do tempo e identificar rotinas: ma¬nhã, tarde e noite; ontem, hoje, amanhã; dia, semana, mês, ano; hora, minuto e segundo.

• Construção da linha do tempo para contar a sua própria história ou a histó¬ria de vida de alguém conhecido ou da própria família.

• Organização de exposição com instru¬mentos usados para medir: balanças, fitas métricas, relógios de ponteiro e di¬gital, ampulhetas, cronômetros.

• Atividades de empacotamento para ob¬servação de formatos e tamanhos de caixas, saquinhos de supermercados, diferentes saquinhos de papel (embala¬gem para pipoca, pão, cachorro-quen¬te), entre outras.

• Análise de situações apresentadas em folhetos de supermercados para identi¬ficar ofertas enganosas, situações que acarretam prejuízo e que apresentam vantagens.

• Comparação entre dimensões reais e as de uma representação em escala, perce¬bendo que muitos objetos não podem ser representados em suas reais dimen¬sões, como, por exemplo: um carro, um caminhão, uma casa.

• Atividades para explorar as noções de perímetro e de área a partir de situa¬ções-problema que permitam obter a área por decomposição e por compo¬sição de figuras, usando recortes e so¬breposição de figuras, entre outras.

• Comparar figuras que tenham perímetros iguais e áreas diferentes, ou que tenham perímetros diferentes, mas áreas iguais.

Tratamento da informação

• Leitura e discussão sobre dados relacio¬nados à saúde, educação, cultura, lazer, alimentação, meteorologia, pesquisa de opinião, entre outros, organizados em tabelas e gráficos (barra, setores, linhas, pictóricos) que aparecem em jornais, re¬vistas, rádio, TV, internet.

• Organização de pesquisas relacionadas a assuntos diversos: desenvolvimento físico e aniversário dos alunos, progra¬mas de TV preferidos, animais de que mais gostam, entre outros.

• Preparação e simulação de um jornal ou de reportagens feitas pelos alunos, co-municando através de tabelas ou gráfi¬cos o assunto pesquisado por eles.

• Resolução de situações de problemas simples que ajudem os alunos a formular previsões a respeito do sucesso ou não de um evento, por exemplo: um jogo envolvendo números pares ou ímpares, o lançamento de um dado.

Explorando contextos do cotidiano, de outras áreas de conhecimento e da própria Matemática, por meio de práticas que pode articular-se em projetos, seqüências didáticas, atividades rotineiras e atividades ocasionais, para cada um dos blocos temáticos,

espera-se que o estudante possa:


Espaço e forma

Identificar a posição de uma pessoa ou objeto num desenho apresentado em malha quadriculada.

Identificar a movimentação de uma pessoa ou objeto num desenho apresentado em malha quadriculada

Reconhecer semelhanças e diferenças entre esferas, cilindros e cones e entre cubos, paralelepípedos, prismas de base triangular e pirâmides.

Reconhecer planificações (moldes) de figuras tridimensionais como cubo, paralelepípedo, pirâmide, cone e cilindro.

Identificar triângulos, quadrados, retângulos, pentágonos e círculos, nas faces planas de uma figura tridimensional.


Grandezas e medidas



Reconhecer unidades usuais de medida, como metro, centímetro, quilômetro, grama, miligrama, quilograma, litro, mililitro.

Resolver situações-problema que envolva o significado de unidades de medida de comprimento, como metro, centímetro e quilômetro.

Resolver situações-problema que envolva o significado de unidades de medida de massa, como o grama, o miligrama e o quilograma.

Resolver situações-problema que envolva o significado de unidades de medida de capacidade, como litro e mililitro.

Utilizar, em situações-problema, unidades usuais de temperatura.

Utilizar medidas de tempo em realização de conversões simples, entre dias e semanas, horas e dias, semanas e meses.

Utilizar o sistema monetário brasileiro em situações-problema.

Resolver situações-problema que envolva o estabelecimento de relações entre algumas unidades de medida, como: metro e quilômetro, metro e centímetro, grama e quilograma, grama e miligrama, litro e mililitro.

Compreender o perímetro como a medida do contorno de uma figura plana.

Calcular perímetro de figuras desenhadas em malhas quadriculadas.



Tratamento da informação



Ler e interpretar dados apresentados de forma organizada em tabelas e gráficos.

Resolver problemas com dados apresentados de maneira organizada por meio de tabelas simples e gráficos de colunas.

Descrever, por escrito, situações apresentadas por meio de tabelas e gráficos.

Interpretar dados apresentados por meio de tabelas simples e de dupla entrada.

Interpretar dados apresentados por meio de gráficos de colunas, barras e linhas.



Ciências Naturais

Ao lado de outras áreas de conhecimento, as Ciências Naturais propiciam condições para ampliar o conhecimento de mundo, promovendo valores humanos e fornecendo instrumentos para a percepção, interpretação crítica e transformação da realidade.

Nessa perspectiva, o ensino de ciências deve lidar com temáticas do mundo natural e tecnológico, de interesse pessoal e alcance social, como os que envolvem as relações do homem com os meios físico e ambiental, hábitos relacionados com a saúde individual e coletiva e com a qualidade de vida, a percepção do próprio corpo e de suas transformações, a reflexão sobre o uso social de materiais e equipamentos, tendo em vista o uso racional de recursos naturais. O ensino de Ciências Naturais constitui um meio para a ampliação do repertório das crianças sobre o conhecimento de objetos, seres e fenômenos

naturais para a organização e estruturação desse conhecimento. É quando iniciam sua alfabetização científica e tecnológica. Ao mesmo tempo, o conhecimento do mundo natural contribui para seu letramento de maneira geral, uma vez que envolve e desenvolve a leitura e a escrita em diferentes níveis e gêneros e em diferentes situações de uso, a compreensão e uso de linguagens diversas, a expressão e comunicação de idéias.

O ensino de ciências estimula, ainda, a curiosidade natural das crianças pela natureza, a inquietação pelas explicações, valoriza a construção social do conhecimento e a necessidade da criação de soluções para a sobrevivência humana no planeta, frente aos impasses colocados pela realidade do nosso tempo. Promove a observação de regularidades, a vivência de processos de investigação, o raciocínio lógico, a compreensão das propriedades e das relações entre fatos e fenômenos, a apropriação de linguagens, métodos e procedimentos científicos, a superação de superstições e preconceitos.

Sem que se distanciem do seu mundo vivencial, de suas experiências e conhecimentos que já trazem nos primeiros anos de escolarização, é também importante que as crianças compreendam os conhecimentos científicos como uma construção social, humana, que tem história, limites embates, que fazem parte de uma dada época ou cultura. Para isso, é essencial que se valorizem seus questionamentos e dúvidas, suas próprias explicações, que se estimulem o debate e o respeito às diferentes visões que se apresentam que se proponham desafios e a busca de soluções criativas, bem como o espírito de equipe e o trabalho solidário. O aprendizado se dará, sobretudo, por meio de procedimentos e atividades que estimulem e desenvolvam percepções sensoriais, do mundo dos fenômenos, dos materiais e da vida, que permitam a exploração do espaço vivido pelos alunos nos âmbitos doméstico e social, não se distanciando do domínio afetivo essencial ao universo das crianças. Priorizando-se observações, jogos e brincadeiras, promovem-se a oralidade e os registros que sejam possíveis e adequados às habilidades de leitura e escrita dos alunos, como desenhos, legendas, símbolos, maquetes ou montagens, listas, textos, valorizando a diversidade de recursos em momentos e situações diferentes.

Além disso, sugere-se ampliar e organizar o repertório de informações no âmbito mais amplo do País e do mundo, por meio de atividades de leitura de textos, de livros, revistas ou jornais, pesquisas ou entrevistas com adultos – da família, da comunidade, professores e outros profissionais discussões orais, filmes e vídeos.

Espera-se, assim, que as CIÊNCIAS NATURAIS sejam parte integrante do conhecimento de NATUREZA E SOCIEDADE da criança, que sejam incorporadas por elas enquanto cultura e tornem-se instrumentos para sua inserção e intervenção no mundo em que vivem.



São objetivos gerais de Ciências Naturais para o Ensino Fundamental:



• Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade essencialmente humana;

• Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;

• Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;

• Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo benefícios e riscos à vida e ao ambiente;

• Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva;

• Reconhecer e utilizar diferentes linguagens – verbal, escrita, corporal, artística – para descrever, representar, expressar e interpretar fenômenos e processos naturais ou tecnológicos;

• Combinar leituras, observações, experimentações, registros etc., para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

• Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais, a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes

de sentido cultural e social, desenvolvidos no aprendizado escolar;

• Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento.

Com base nesses objetivos, as expectativas de aprendizagem em Ciências

Naturais sinalizam que a criança, possa:

• Observar, registrar e comunicar algumas semelhanças e diferenças entre diversos ambientes, identificando a presença comum de água, seres vivos, ar, luz, calor, solo e características específicas dos ambientes diferentes;

• Estabelecer relações entre características e comportamentos dos seres vivos e condições do ambiente em que vivem, valorizando a diversidade da vida;

• Observar e identificar algumas características do corpo humano e alguns comportamentos

nas diferentes fases da vida, no homem e na mulher, aproximando-se à noção de ciclo vital do ser humano e respeitando as peculiaridades individuais;

• Reconhecer processos e etapas de transformação de materiais em objetos;

• Expressar-se e comunicar-se fazendo uso de recursos básicos da linguagem científica para descrever, relatar ou registrar observações de objetos, situações e fenômenos de seu entorno;

• Resolver problemas reais, presentes em seu universo vivencial e cotidiano, para os quais o domínio de conhecimentos científicos é necessário;

• Desenvolver atitude investigativa ao elaborar hipóteses, planejar pesquisas bibliográficas, observações e experimentos, registrar resultados e socializá-los ao se expressar oralmente em seu grupo.

Geografia
As expectativas de aprendizagem no campo da Geografia buscam orientar o trabalho pedagógico para que o estudante adquira consciência espacial e capacidade de desenvolver raciocínios espaciais. A compreensão de diferentes territorialidades, os vínculos espaciais, a produção da paisagem, a mobilidade social, a formação de grupos sociais e sua interação com processos da natureza são articulados a uma base conceitual da Geografia que dá sustentação para a interpretação do mundo vivido. No ensino da disciplina, os temas estruturam conceitos imprescindíveis para a compreensão da realidade e espaços. Eles permitem aos estudantes localizar e dar significação aos diferentes lugares e estabelecer relações desses com seu cotidiano.

Os temas contemplam as especificidades da Geografia, respeitando o processo de aprendizagem da criança, o seu desenvolvimento social e afetivo. As expectativas de aprendizagem propostas foram organizadas tomando como referencial os conceitos de sociedade, identidade, tempo, espaço, trabalho, cultura, economia, homem, lugar, transformação e natureza. Esses referenciais que consideramos básicos e necessários para a construção do conhecimento são tratados, ao longo dos temas propostos e articulados com as demais áreas segundo uma ordem crescente de dificuldade.

Para que haja coerência com a idéia de que todas as áreas alfabetizam, ou seja,

são responsáveis pela aprendizagem da leitura e escrita, tomamos como referência situações do cotidiano e das vivências dos estudantes. Devem ser criadas situações em que os estudantes leiam e escrevam textos, aprendendo procedimentos de ler para estudar (ler para buscar informações, destacar informações, seguir instruções, etc.)

A partir de casos concretos, o aluno pode e deve solucionar problemas e levantar hipóteses sobre os fenômenos estudados. Essa opção fundamenta-se na perspectiva de que qualquer tema nos permite apreender a totalidade social, em uma relação que caminha da parte para o todo e vice-versa, num movimento de vaivém que permite ao professor trabalhar, dentro de cada assunto, as contradições, as semelhanças e as diferenças e a relação parte e todo. Esse procedimento favorece a formação de estudantes com pensamento crítico e analítico, estimulando o raciocínio a partir de diferentes referenciais ligados ao campo da Geografia e de outras áreas do conhecimento.



Objetivos gerais de Geografia para o Ensino Fundamental



O objetivo fundamental da Geografia é situar o aluno no momento em que vive. Situar-se é perceber os fatos que acontecem em uma dinâmica de relações espaciais próximas e distantes e numa multiplicidade temporal e espacial; portanto espera-se que os estudantes, ao longo dos cinco anos do Ensino Fundamental, possam desenvolver conhecimentos relacionados à leitura do mundo em que vivem, sendo capazes de:

• Conhecer a organização do espaço geográfico a partir das interações entre a sociedade e os processos da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades na construção e produção da paisagem;

• Identificar e avaliar ações humanas em sociedades em diferentes recortes espaciais e temporais, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais;

• Reconhecer aspectos das diferentes espacialidades e temporalidades em seu cotidiano;

• Reconhecer que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas decorrentes de conflitos e acordos, que ainda não são usufruídos por todos os seres humanos;

• Conhecer e utilizar métodos de pesquisa da Geografia e adquirir as primeiras noções da espacialidade por meio da alfabetização cartográfica;

• Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a espacialidade

dos fenômenos geográficos;

• Reconhecer mudanças e permanências na paisagem pelo estudo dos fatos culturais que

a produziram em diferentes tempos e contextos sociais;

Fazer leitura de imagens, dados e documentos de variadas fontes de informação, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e as diferentes paisagens;

• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como direito dos povos e indivíduos e elemento de fortalecimento da democracia.

História
As expectativas de aprendizagem de História foram organizadas de modo a favorecer aos alunos dessa faixa de idade uma formação gradativa para estudos da História, sua sociedade, envolvendo a aquisição de noções de tempo e temporalidades históricas.

Nesse sentido, a proposta contempla inicialmente temas para que questionem e relacionem suas vivências pessoais e cotidianas com a vida coletiva em diferentes épocas, identificando referências usadas em medidas de tempo, a partir da observação de ciclos naturais e de relações culturais; e propõe que, progressivamente ao longo dos anos de escolaridade, conheçam e relacionem a diversidade de modos de vida, apreendam medidas de tempo de média e longa duração e percebam transformações e permanências históricas, conhecendo a história dos locais onde moram, e do Brasil, a história dos sujeitos históricos que delas participam, e aspectos das vivências culturais compartilhadas socialmente, referentes às festas, aos jogos, brincadeiras, alimentação, saúde, higiene, modos de vida urbana e rural, relações de trabalho, meios de comunicação, espaços de preservação de memórias, lutas políticas e sociais etc.



Objetivos gerais de História para o Ensino Fundamental



Como objetivo geral espera-se que os estudantes, gradativamente possam questionar e interpretar sua realidade posicionar-se, fazer escolhas e agir criteriosamente, sendo capazes de:

• Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem com outros tempos e espaços;

• Organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam localizar acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e do passado;

• Conhecer e respeitar o modo de vida dos grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles;

• Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço;

• Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política-institucionais e organizações coletivas da sociedade civil;

• Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos, sonoros;

• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como direito dos povos e indivíduos e elemento de fortalecimento da democracia.



RECURSOS DIDÁTICOS

Para favorecer a vivência, criação e produção cultural dos estudantes são importantes que o espaço da sala de aula seja especialmente concebido e organizado, sempre a partir das condições existentes na escola. Essa concepção e organização envolvem o arranjo e a distribuição dos materiais a serem utilizados; clareza visual e funcional do local; marca pessoal do professor e dos estudantes a fim de criar “a estética do

ambiente”; característica mutável e flexível do espaço. Por isso, materiais, suportes e instrumentos são minimamente necessários, tais como: papéis de diversos tipos; lápis, canetas, pincéis e tintas de diversos tipos; tesouras, colas e fitas aderentes; sucatas variadas (garrafas pet, potes de plástico, caixas de leite, caixas de sapato, caixas de remédio, rolos de papel-toalha, rolos de papel higiênico, palitos de churrasco, palitos de dente, palitos de fósforo, bandejas de isopor etc.); retalhos de tecidos; materiais sonoros (sinos, cocos, madeiras, chocalhos etc.); fantasias e figurinos teatrais; entre outros.

Para que os estudantes possam apreciar, contextualizar, criticar e valorizar os objetos culturais, o professor pode recorrer a bibliotecas, videotecas, a fim de colher: imagens, biografias de artistas, textos críticos, textos de autor, textos literários, revistas, vídeos, fitas de áudio, cassetes, discos, CDs, DVDs, etc.

Existem inúmeros softwares e sites que podem ser utilizados em projetos e em seqüências didáticas. Além disso, aproveitaremos as manifestações culturais da comunidade, exposições, apresentações musicais e teatrais, feiras culturais etc. tentaremos, também, contatar artistas e artesãos locais para promover espetáculos e bate-papos com os estudantes no próprio ambiente escolar.



Instrumentos de avaliação



Existem variadas formas de elaborar instrumentos de avaliação. Eles podem ser

trabalhos, provas, testes, relatórios, interpretações, questionários etc., referenciados nos objetivos e conteúdos trabalhados, ou podem referir-se ao conhecimento que o professor tem do estágio real de desenvolvimento de seus estudantes e do percurso que fizeram na aprendizagem.

Um instrumento que pode ser utilizado para avaliação, auto-avaliação e para de registro é o portfólio. Ao selecionar os trabalhos que comporão o portfólio, professores e estudantes devem fazer uma auto-avaliação crítica e cuidadosa, a partir dos objetivos estabelecidos, dos propósitos de cada tarefa ou atividade que estará compondo o instrumento. Os processos de auto-avaliação podem ser individuais e de grupo, e não devem ficar restritos apenas aos aspectos mais relativos a atitudes e valores, pois os estudantes podem refletir sobre seus avanços relativos às suas aprendizagens específicas.

Além desses, outros instrumentos de registro podem e devem coexistir instrumentos de avaliação: planilhas de notas ou de observação, relatórios do desempenho dos estudantes, questionários acerca de algum tema investigado ou referente a algum problema de comportamento recorrente observado mediante as vivências, anotações diárias das aulas, diários do professor, no qual ele anota o que fez, o que foi produtivo e como poderia ser melhorado, além das indagações dos estudantes ou discussões entre eles.

ROJETOS INTER/MULTIDISCIPLINARES

I – TEMAS A SEREM TRABALHADOS:

Será trabalhado no ano letivo com os 4º anos projetos como:

 SEBRAE;

 Bulling;

 Folclore;

 Dia mundial da Água;

 14/04 Dia da conservação do solo;

 05/06 Dia mundial do Meio ambiente;

 21/09 Dia da arvore.



II – OBJETIVOS



A partir dos projetos trabalhados espera-se:



 Que o aluno entenda a importância dos temas trabalhados como parte do seu cotidiano e sua história;

 Comparar e analisar os fatos.



III – PROCEDIMENTO DIDÁTICO



 Vídeos;

 Textos informativos;

 Pesquisas;

 Músicas;

 Teatros;

 Trabalhos manuais;

 Atividades diversificadas em geral;

 Excursões;


IV – AVALIAÇÃO

 Observação e participação dos alunos na sala de aula;

 Produção individuais e coletivas;

 Desempenho nas atividades aplicadas em sala.


Bibliografia

Referências: gerais

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MACHADO, Nilson José. Epistemologia e Didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez, 1995.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre; Artmed, 1999.

_______________. Dez novas competências para ensinar. Tradução de: Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

_______________. Construir as competências dede a escola. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SACRISTÁN, J. G. e PÉREZ GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

Referências: Documentos oficiais

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São Paulo: Secretaria Municipal de Educação: SME/DOT, Projeto Toda Força ao Primeiro Ano: Guia para o planejamento do professor alfabetizador – orientações para o planejamento e avaliação do trabalho com o 1º ano do Ensino Fundamental /Vol. 1, 2, 3. 2006.



São Paulo : Secretaria Municipal de Educação: SME/DOT, Guia de Planejamento do professor e orientações didáticas para o Professor do 2º do Ciclo I /Vol. 1. 2007 São Paulo: Secretaria Municipal de Educação: SME/DOT, Projeto Intensivo no Ciclo I: Material do Professor/Vol. 1, 2, 3. 2006.



São Paulo. Secretaria Municipal de Educação de São Paulo: SME/DOT, 2006. (Orientações Gerais para o Ensino de Língua e Matemática no ciclo I).



São Paulo. SME/DOT. Referencial de expectativas para o desenvolvimento da competência leitora e escritora no ciclo II do Ensino Fundamental São Paulo: SME/DOT, 2006



ORIENTAÇÕES CURRICULARES Proposição de Expectativas de Aprendizagem - Ciclo I São Paulo. SME/DOT. Caderno de Orientação Didática. Referencial de expectativas para o desenvolvimento da competência leitora e escritora no ciclo II do Ensino Fundamental das áreas. São Paulo: SME/DOT, 2007