quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Sala de recurso para deficientes intelectuais resgata autoconfiança dos alunos

12/12/2012 - 13h37 Sala de recurso para deficientes intelectuais resgata autoconfiança dos alunos


Educação Especial é oferecida em uma sala de recurso instalada na Escola Estadual Lúcia Silva de Assumpção
Do:Redação do Jornal Independente
Foto: Cedida/Unidade Escolar

A LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9394/96, ao reconhecer a Educação Especial como modalidade de ensino que permeia todos os níveis escolares, deixa claro que não há nos sistemas de ensino tipos separados de educação.

A Educação Especial não é um subsistema, mas sim um conjunto de recursos que devem ser organizados e disponibilizados nas unidades escolares aos alunos que necessitem de apoios diferenciados.

Visando contemplar essa necessidade, na Escola Estadual Lúcia silva de Assumpção foi aberta uma sala de recurso para deficientes intelectuais. Onde são atendidos alunos desta unidade escolar e da escola estadual de Pirapozinho (E.E. Olga Yasuko Yamashita) regularmente matriculados no Ensino Fundamental (5º ao 9º ano) e Ensino Médio (1º ao 3º ano) que apresentam laudo médico diagnosticando sua deficiência ou que obtiveram desligamento da APAE para inclusão educacional em sala regular.
Contando com o apoio da equipe gestora a implementação desta sala tende a favorecer a autonomia, a produtividade, a integração e a funcionalidade no ambiente escolar e comunitário.

As atribuições da sala neste ano letivo de 2012 são da Professora Especialista e também Psicopedagoga Geni Ferreira dos Santos Souza, os alunos são atendidos por agrupamentos das limitações apresentadas por cada um, com o objetivo de desenvolver suas áreas da conduta adaptativa, nos seguintes aspectos: - comunicação; cuidados pessoais; habilidades sociais; desempenho na família e comunidade; independência na locomoção; saúde e segurança; desempenho escolar; lazer e trabalho.
O aluno com necessidades educacionais especiais é aquele que apresenta necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens curriculares correspondentes a sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas.

Em vez de focalizar a deficiência da pessoa, enfatiza o ensino e a escola, bem como as formas e condições de aprendizagem; em vez de procurar, no aluno, a origem de um problema, define-se pelo tipo de resposta educativa e de recursos e apoios que a escola deve proporcionar-lhe para que obtenha sucesso escolar; por fim, em vez de pressupor que o aluno deva ajustar-se a padrões de “normalidade” para aprender, aponta para a escola o desafio de ajustar-se para atender a diversidade, de seus alunos.

Foto: Cedida/Unidade Escolar

Essas medidas adaptativas focalizam a diversidade da população escolar e pressupõem que o tratamento diferenciado pode significar, para os alunos que necessitam a igualdade de oportunidades educacionais. Desse modo, buscam promover maior eficácia educativa, na perspectivada escola para todos.

“Durante o ano letivo desenvolvemos diversos projetos que ajudam o desenvolvimento intelectual dos alunos, com a parceria de outros alunos não inclusos na sala, mas que possuem algumas habilidades que auxiliam o desenvolvimento de suas áreas da conduta adaptativa”. Afirma Souza.

http://www.portalindependente.com.br/noticia/conteudo/3995/noticia-home.htm

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